Manchas com perda de sensibilidade ao calor e ao toque são principais sintomas da doença
“Janeiro Roxo” é a campanha mundial que visa chamar a atenção da população para a importância de se detectar e tratar precocemente e de forma adequada a hanseníase – doença antigamente conhecida como “lepra”. Com isso, diversas atividades de mobilização e capacitação estão sendo realizadas ao longo do mês para os profissionais que atuam nos postinhos de saúde do município.
A hanseníase acomete pessoas nas mais diversas idades – incluindo crianças – independentemente de gênero. Ela se manifesta por manchas no corpo (dormentes, de cor esbranquiçada, avermelhada ou parda) com perda de sensibilidade ao calor e ao toque.
Se apresentar os sintomas, o indivíduo deve procurar imediatamente o posto de saúde mais próximo para avaliação. A detecção precoce é indispensável para evitar a ocorrência de incapacidades e sequelas. O tratamento gratuito está disponível pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e é feito com medicamentos orais durante 6 a 12 meses, dependendo da forma clínica.
Ao contrário do que muitos ainda pensam, a pessoa com hanseníase não precisa ser afastada do convívio familiar ou trabalho. Com o início do tratamento a pessoa deixa de transmitir a doença. Ou seja, se o paciente seguir o tratamento, poderá continuar com a sua rotina de atividades e conviver socialmente, recebendo o carinho das pessoas que ama.
Segundo a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), entre os anos de 2017 e 2021, foram diagnosticados em Minas Gerais 4.856 novos casos de hanseníase.
Para mais informações, acesse saude.mg.gov.br/hanseniase.
Sintomas:
A hanseníase avançada pode causar: